Source text in English | Translation by Francisco Fernandes (#26782) |
Boom times are back in Silicon Valley. Office parks along Highway 101 are once again adorned with the insignia of hopeful start-ups. Rents are soaring, as is the demand for fancy vacation homes in resort towns like Lake Tahoe, a sign of fortunes being amassed. The Bay Area was the birthplace of the semiconductor industry and the computer and internet companies that have grown up in its wake. Its wizards provided many of the marvels that make the world feel futuristic, from touch-screen phones to the instantaneous searching of great libraries to the power to pilot a drone thousands of miles away. The revival in its business activity since 2010 suggests progress is motoring on. So it may come as a surprise that some in Silicon Valley think the place is stagnant, and that the rate of innovation has been slackening for decades. Peter Thiel, a founder of PayPal, and the first outside investor in Facebook, says that innovation in America is “somewhere between dire straits and dead”. Engineers in all sorts of areas share similar feelings of disappointment. And a small but growing group of economists reckon the economic impact of the innovations of today may pale in comparison with those of the past. [ … ] Across the board, innovations fueled by cheap processing power are taking off. Computers are beginning to understand natural language. People are controlling video games through body movement alone—a technology that may soon find application in much of the business world. Three-dimensional printing is capable of churning out an increasingly complex array of objects, and may soon move on to human tissues and other organic material. An innovation pessimist could dismiss this as “jam tomorrow”. But the idea that technology-led growth must either continue unabated or steadily decline, rather than ebbing and flowing, is at odds with history. Chad Syverson of the University of Chicago points out that productivity growth during the age of electrification was lumpy. Growth was slow during a period of important electrical innovations in the late 19th and early 20th centuries; then it surged. | Os tempos de crescimento estão de volta ao Vale do Silício. Os estacionamentos dos escritórios ao longo da Highway 101 estão novamente enfeitados com as insígnias de iniciantes esperançosos. Os aluguéis estão aumentando, assim como a procura por casas de veraneio sofisticadas em cidades turísticas como Lake Tahoe, um sinal de fortuna acumulada. A Bay Area foi o berço da indústria de semicondutores e das empresas de computadores e internet que cresceram ao longo deste caminho. Seus assistentes proporcionaram muitas das maravilhas que fazem o mundo parecer futurista, desde telefones com tela sensível ao toque até a pesquisa instantânea de grandes bibliotecas, e daí até o poder de pilotar um drone a milhares de quilômetros de distância. O renascimento de sua atividade comercial sugere que o progresso continua desde 2010. Portanto, pode ser uma surpresa que alguns no Vale do Silício achem o local parado e que a taxa de inovação venha diminuindo há décadas. Peter Thiel, um dos fundadores do PayPal e o primeiro investidor externo no Facebook, diz que a inovação nos Estados Unidos está "em algum lugar entre as preocupações e o futuro, a morte". Engenheiros de áreas de todos os tipos compartilham sentimentos semelhantes de decepção. E um pequeno mas crescente grupo de economistas calcula que o impacto econômico das inovações de hoje pode empalidecer em comparação com as do passado. [...] No geral, as inovações alimentadas pelo poder de processamento barato estão decolando. Os computadores estão começando a entender a linguagem natural. As pessoas estão controlando os videogames apenas com o movimento do corpo - uma tecnologia que em breve poderá ser aplicada em grande parte do mundo dos negócios. A impressão tridimensional é capaz de produzir uma variedade cada vez mais complexa de objetos e pode em breve ser transmitida para tecidos humanos e outros materiais orgânicos. Um pessimista de inovação poderia descartar isso como "uma confusão amanhã". Mas a ideia de que o crescimento liderado pela tecnologia deve continuar firme e forte ou então estar em constante declínio, ao invés de encolher e ser soprado pelo vento, está contrariando a história. Chad Syverson, da Universidade de Chicago, recorda que o crescimento da produtividade durante a era da eletrificação foi bem anormal. Foi muito devagar no período do final do século XIX, com importantes inovações elétricas e então cresceu muito no início do século XX. |